domingo, 14 de novembro de 2010

TEMPO



José de Alencar Godinho Guimarães (*)
jfdelvitoralencar@hotmail.com


E o tempo que passa
Apressado sem volta,
Datado para que não o esqueçam
E sintam sua falta na velhice,
Ele, o tempo, já não volta,
Segue firme sua viagem sem par.
Infinito ele se perde
E nos cala ao seu tempo
Quase sempre sem nos dar tempo
Para refazer ou repensar
Nossa vida sem tempo
Que quase não se vê passar.


(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA