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Recital realizado em junho de 2010 na Estação Recife no evento estações das letras da UBE/PE NA ESTAÇÃO RECIFE
Caminhando pelo mundo é a história de uma pessoa que olha o mundo e sente a INTENSA AUSÊNCIA da cidade grande, onde as pessoas andam na multidão e mal se vêem. A pessoa também sente uma enorme dificuldade em conviver nesse mundo porque acredita que as pessoas falam o que sentem e expressam as verdades de seu coração... Mas após um tempo, ela percebe que ninguém é por demais verdadeiro, todos usam máscaras para conviver e vem um espanto e desgosto de observar essa dura realidade. E que também ela é assim! E faz refletir que nada há de errado. A pessoa se depara com sua própria máscara também, mas tem que haver uma forma melhor de conviver e em meio a esse dilema, ela sente que o que falta mesmo na convivência entre as pessoas é a GENTILEZA.
Por isso ela canta com uma certa tristeza, o desgosto da contradição do que lhe ensinaram em casa e não encontra na rua... ”apagaram tudo, pintaram tudo de cinza..”
Inconformada com esse modo de conviver, a pessoa encontra uma resposta em algo maior... ela não esqueceu o que lhe ensinaram... não pode ser possível que o mundo esteja assim tão sem solidariedade! Deve haver o bem acima de qualquer coisa! “Se a semeadura foi doce, mansa, verdadeira e pura e pelo campos da vida, aprendeste sempre a cultivar o bem... o inverno passará e as flores da primavera colherás aqui e além.” Esse é o canto que se deve entoar pelo mundo e vai a pessoa entregando as flores que tem na alma. E em plena Estação Recife ela sente pessoas parando para escutar e algumas sentam para receber aquelas flores...
Assim a pessoa diz as outras que lhe escutam: há ESPERANÇA! E que sonhos voltam para quem acredita neles, então vai dar certo!!!!
E o som de sonhos realizados é uma canção celta que vem com sons de violinos imaginários e nas asas da imaginação que nos fazem recordar as nossas mais puras lembranças trazidas pela FADAS!
O recital caminhando pelo mundo foi realizado na Estação Recife do Metrorec, no Café São Braz do Paço Alfândega e na oficina Dizer o poema do Sesc de Santa Rita. Em todos os lugares a poeta sentiu uma enorme satisfação de deixar uma energia alegre.
Obs: Imagens enviadas pela autor