segunda-feira, 22 de agosto de 2011
CAPITALISMO EM PROFUNDA CRISE, QUEREM PASSAR A CONTA AOS TRABALHADORES
Edilberto Sena *
edilrural@gmail.com
Como sempre tem ocorrido na História, nos momentos bons os empresários aumentam seus lucros. E quando chega momento de crise, os prejuizos são pagos pelos trabalhadores e a juventude em especial. Hoje, porém, o carneiro resolveu chifrar o dono. As greves e revoltas estão pipocando para todo lado. No estrangeiro as rebeliões se espalham, da Tunísia, à Grécia, da França à Inglaterra, correndo também na Espanha e Portugal.
No Brasil, se multiplicam os protestos, as greves e as ocupações de rodovias. As greves no setor da educação, vão hoje desde uma convocação nacional até ao mobilização no Município de óbidos, de Santarém até Belém. As ocupações de terrenos vazios se espalham em Santarém, porque o número dos sem teto aumenta a cada dia; gente que vive em aluguel, gente que vive com família na casa do pai ou do sogro. Estes procuram u meio de sobreviver.
Os governos estão como barata tonta, tanto nos países violentados pela crise financeira, como no Brasil, que aparenta estar fora da crise mundial. As autoridades estão encurraladas pelas várias formas de manifestação das populações. Como afirma a Bíblia sagrada - "não podeis servir a dois senhores, pois amareis a um e desprezareis ao outro". Os governos tentam fazer o que né impossível, servir aos banqueiros, grandes empresários e ruralistas e ao mesmo tempo querem enganar trabalhadores com migalhas de micro crédito e financiamento de longo prazo de geladeiras e automóveis.
Como não se pode servir a dois senhores o resultado é o que alerta a Bíblia, um deles ficará frustrado e revoltado e no caso do Brasil é a classe trabalhadora a enganada. Faltam empregos, congelam salaries de servidores públicos, não cumprem os programas minha casa minha vida, impõem grandes projetos para garantir mais lucros de empreiteiras e Bancos.
Daí as greves, as ocupações e bloqueios de ruas e rodovias. Como na Inglaterra e na Grécia, os governos federal, estaduais e municipais ameaçam os revoltados, mentem ao povo , mas as reações se multiplicam. O vandalismo social é das autoridades e não do povo. Este apenas descobre que não pode mais ser o pagfador dos prejuízos do capital semvagem e está reagindo furiosamente.
* Pároco diocesano e coordenador da Rádio Rural AM de Santarém.
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