domingo, 3 de julho de 2011

O OITAVO PAÍS MAIS RICO DO MUNDO, CAMPEÃO DE DESIGUALDADE


Edilberto Sena *
edilrural@gmail.com


É preciso acabar com a miséria no Brasil... pensava o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula, em 2003. Após 8 anos de governo, conseguiu identificar 50 milhões de brasileiros que vivem na miséria. Apesar da propaganda falsificada, de que tinha elevado vários milhões de brasieliros à classe C, que não se sabe bem o que isso significa, seu governo não saiu do programa Bolsa Família, doando às famílias 145 reais/ mês.

Por que ele não conseguiu garantir renda mínima para seu povo miserável ter por dia café da manhã, almoço e janta como ele havia prometido no iníio do primeiro mandato? Porque ele plantou espinho e queria colher trigo. A economia do Brasil cresceu muito, de 12º chegou a se tornar o 8º país mais rico do mundo. Os banqueiros, as grandes empresas e industriais esses sim se enriqueceram, como nunca antes nesse país.

Saiu Lula, entrou a presidente Dilma e veio nova preocupação social. Seus técnicos pesquisaram e constataram que dos 50 milhões de miseráveis que recebiam o bolsa família, há 16 milhões que vivem na Extrema Miséria no Brasil. Isto é, 16 milhões de pessoas vivem com apenas 39 reais por mês, para alimentação, roupa, remédio e caixão de defunto.

E aí, a presidente Dilma, arregaçou as mangas da camisa e declarou que vai acabar com a Extrema Miséria no Brasil. Entenda-se, vai promover 16 milhões de brasileiros para a miséria, saindo do extremo, pois vai aumentar o valor do bolsa família para 200 reais /mês e mais alguns detalhes. Pelo jeito ela seguirá a mesma técnica do antecessor - vai plantar espinho querendo colher trigo.

E qual seria a solução correta para acabar a extrema e a miséria no Brasil? Fazer uma verdadeira reforma agrária, garantir técnica para agricultura familiar e e garantir preços justos aos produtos da agricultrura familiar, não apenas para produtos de exportação.

Em vez de garantir bilhões de reais para obras do PAC, garantir recursos para a renda mínima de um salário a cada brasileiro que ainda vive na miséria, garantiundo - lhe escola de qualidade, médico de família, possibilidade de emprego em obras públicas. Aí sim, o governo estaria plantando semente de milho para colher milho. É possível isso? Recursos há, basta conferir quanto dinheiro o BNDES fiancia grandes obras e quanto recurso o PAC tem disponível


* Pároco diocesano e coordenador da Rádio Rural AM de Santarém.