O homem provisório recusa o modelo de imagem e semelhança de qualquer divindade para poder compreender sua própria existência no mundo.
O homem provisório improvisa seu modo de ser a cada dia sincronizando num mesmo momento: expectativas, receios, buscas e desvaneios.
Ele é intrigante, desaponta, abomina regras morais e culturais, julgando-as ultrapassadas. Não pretende construir uma nova sociedade. Vive sem nenhum compromisso com o futuro.
O homem provisório não se auto-define no cosmo, é consciente de que está apenas de passagem e da brevidade de sua existência terrena. É o homem do eterno-tempo-presente tentando criar eleos que vinculem cada momento vivido com significados interdependentes capazes de tecer a sua própria história.
(17.12.2010 – 16:38h – Caxias/MA)