Sinto que caminhar já não me faz tanto bem.
Necessito de um longo repouso.
Não daquele repouso dos mortos.
Longe de mim esse tal repouso.
Depois sinto que conseguirei novamente dá alguns passos.
Talvez na minha lentidão não serei capaz de atingir a meta.
Que Deus permita-me vislumbrar o destino final,
o sonho que a real(idade) quase suplantou completamente de meus opacos olhos.
Quando iniciarei a nova jornada ainda não sei.
Qualquer dia, qualquer hora,
tornou-se o mesmo momento,
o meu momento de eternidade.
(05.05.2007 – 10:22h – Carpina /PE)