João Batista Pinto
(melopintoneto@uol.com.br)
Sobre o teu chão
De liquens e ferrugem,
Notívago meu vou,
Sustentando nos ombros
Tuas velhas ruínas.
O allegro de chibatas e cavalos
Nas claras manhãs,
De imaginável tempo,
Só de ouvir dizer.
Cansadas minhas pernas, nesse andar,
Contempladas velhas ruas, velhas casas,
Guardo o que me deste, o que colho
Em frondosas mangueiras destruídas.
Repousam mágoas e rosas,
Comoventes retratos,
Vistos em pura fantasia
Nos teus antigos solares.