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Jesus, depois de chamar para estarem com ele, enviava em missão para mostrar que lá, na realidade da existência humana, aconteceria o grande aprendizado. Lá se aprenderia a ser discípulo. Por isso, a necessidade de avaliar continuamente para ver como se estavam saindo no seguimento. E o critério de avaliação era este: “Para o discípulo basta ser como o seu mestre” (Mt 10,25)
O seguimento de Jesus nessa perspectiva supõe profundo conhecimento de sua pessoa, de sua história, de seu projeto, acreditando que nele Deus se entregou totalmente e se revelou tal qual é, mostrou seu verdadeiro rosto.
Seguir Jesus significa tornar-se imitador dele não só nas vitórias, mas também no sofrimento, para atualizar no hoje da história e da vida o mistério redentivo.
O seguimento como vocação realiza-se na comunidade cristã, que, mais que uma instituição, é participação na vida de Jesus. Ele é o tronco, a fonte da graça. Por isso, a comunidade como um todo é vocacionada a produzir frutos, a viver o amor. Não produzir, permanecer na esterilidade seria negação da graça, seria receber a graça de Deus em vão.
Somos chamados ao seguimento na amizade. Jesus nos chama amigos e não servos para que fique claro que o nosso compromisso é adesão livre, atitude de quem ama e está convencido de que é amado.
Nossa missão, pois, como seguidores e seguidoras é testemunhar o amor de Deus para que haja vida.
