terça-feira, 20 de outubro de 2009

IMPACTOS E PREJUÍZOS

Edilberto Sena
(
edilrural@gmail.com)


O Governo Federal está provocando as populações da Amazônia a uma resistência mais enérgica, na questão das construções de hidrelétricas na região. O presidente Lula tenta blefar até com o bispo do Xingu, quando há pouco afirmou com tranqüilidade que desconhecia certas informações negativas sobre o plano hidrelétrico de Belo Monte. Garantia ao bispo e seus assessores que não iria enfiar goela baixo a hidrelétrica se ele compreendesse o significado de sua inviabilidade.


Logo depois os subalternos do presidente anunciaram que o licenciamento da obra sairá no próximo mês de novembro. Isto é, o presidente, ou não sabe o que fala, ou está estava blefando ao povo do Xingu. Agora 40 cientistas fizeram um exame sério sobre o relatório de impacto ambiental da obra e declaram que ele é incompleto e falso em várias partes.

Tudo isso que está acontecendo em Belo Monte, no rio Xingu poderá acontecer dentro de pouco tempo com o programa de construir cinco hidrelétricas no rio Tapajós. Também aqui o plano do governo é construir a qualquer custo, com todos os impactos e prejuízos para o povo, o rio e toda a natureza. O plano só não será executado, se as pessoas, organizações, igrejas, sindicatos tomarem consciência de que a desgraça é grande e sem conserto depois de pronta.

Só com resistência de todas as comunidades banhadas pelo rio Tapajós, inclusive, Santarém se unirem, resistirem e enfrentarem os inimigos.
Logo mais às 09h:30min haverá uma sessão especial na câmara de vereadores para um debate sobre o projeto das hidrelétricas no rio Tapajós. Estarão em debate pessoal do governo Federal e membros da sociedade civil que mostrarão as mentiras e os impactos perversos, caso as hidrelétricas venham a ser construídas. Quem for lá, compreenderá as coisas.