A desgraça abateu-se sobre a casa nova
destruindo seus alicerces profundos.
Tudo o que restou foram pedaços de entulhos,
irremovíveis de pedaços desiguais.
O imprevisto roubou a última cena
do delirante filme de poucos minutos.
Sozinhos sentados na varanda, atônitos e perplexos,
muitos assistiam a derrocada final de todos os projetos.
Não era um sonho como pensavam alguns,
mas a pura e crua realidade que gostariam de rejeitar e camuflar.
Impedidos de qualquer reação, paralisadas as palavras e emoções,
um canto silencioso preencheu o espaço vazio.
(18.10.2009 – 13:04h – Caxias/MA)