segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ALGO ASSIM E APESAR DE.

Gerson F. Filho
gersonsilva@globo.com


Esperança, vela insuflada entre azuis.
Que cobrem e sustentam destinos.
Abrigam sonhos loucos e desatinos,
Ante a ânsia e o desassossego sutis.

Um quê de certezas secas e inseguras.
Alguma coisa que diz sem condizer,
Aquelas coisas que ocultam o prazer,
O tempo tão incessante das clausuras.

Porque o fim está sempre no início.
Chegar, um claro e almejado objetivo.
Partir, a opção que não vê lenitivo,
E ainda assim ela dita meu princípio.

A alma essa tal incógnita que pensa.
Mesmo sem ser densa em presença.


Obs: Imagem enviada pelo autor: (www.freedigitalphotos.net/images/view_photog.php?photogid=659