Euza Noronha
fecha os frascos de sonhos
amarra as asas na prudência
e mergulha o dia
em sentidos plurais:
é filha a preencher
as embocaduras da memória
é mãe a lapidar
as savanas das diferenças
é mulher a incinerar
os arquivos da monotonia
no tempo de volta
dos pássaros ao ninho
serena
sobre colchões de poesia
e reinaugura-se essência
:menina