domingo, 23 de outubro de 2011

ATÉ O FIM


Gerson F. Filho


Sim! O delírio? Até o fim!
Nos momentos vazios,
Nos intervalos esguios,
Nas horas onde não é o sim.

Sim eu vejo através e além.
Isso me dói porque sei,
Bem antes da letra da lei,
Que me têm como ninguém.

Sim! Eu me faço indigente.
Guardo um riso inconseqüente,
Para fazer troça de alguém.

Porque entre perdas e danos,
Continuo todos estes anos,
Rindo da dor com todo desdém.


Obs: Imagem enviada pelo autor.