segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VESTÍGIOS III


Aldo CB


Teu gesto feito memória. Em minha pele permanece invisível a tatuagem, lembrança da leveza de tuas mãos em mim como se fosse a essência do tocar. E não sei teu nome nem pronunciar teu rosto e menos ainda dizer teu jeito - te sei quase anônima. Apenas sigo com a solidão de teu toque a lutar para que a vida não seja essa ausência de rostos, de falas, de jeitos, de corpos, nem se resuma a essa tatuagem tão invisível quanto sozinha, perdida em teu esquecimento.