domingo, 19 de junho de 2011
CULPA DE TUA INSENSATEZ
Deborah Viégas
deboracomhviegas@gmail.com
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Oh! Mulher. Deixe de extravagância, estás a ficar louca. Desculpe-me, sinto ao dizer... Já que respiro ao mesmo tempo em que tua mente toma um rumo de infinitas voltas atordoadas. Assim, tu afirmas que favoreço meu ar (pertencente a ti) a outras mulheres. Sacuda-te! Ponha-se em pé e... Postura, mulher! Pois só amo a ti, e que pena por louca estar. Encontro-me surpreso, querida, surpreso e pálido... Literalmente. Tudo por causa de tua atitude. Uma briga tão boba deveria terminar desta maneira?
Pois até então, não há claridade no que vejo... Uma escuridão?
Estarei eu, morto?
Mulher!
Matar-me-ia, você disse, mas não supus que fossem verdadeiras palavras. Estúpida! Como pôde? Quanto então terei que esperar para rever-te? Calma, há uma luz abandonando aos poucos esta minha cegueira... Embaçam-me a imagem, pois estou agachado e com os olhos vermelhos e inchados. Começo a sondar as paredes, mas encontro em minha surpresa os móveis de nosso quarto. A luz vem da porta se abrindo e acompanha você.
Voltou querida?! Tu és um gênio, pois agora não há mais em que se preocupar.
Serei teu eterno amado prisioneiro. Eu não me importo, eu não ligo.
Obs: Imagem enviada pela autora.
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