domingo, 15 de maio de 2011
FILOSOFANDO O AMOR
José de Alencar Godinho Guimarães (*)
jfdelvitoralencar@hotmail.com
Seria o amor algo inexorável
Ou uma equação com possibilidades
De resultados positivos e negativos,
Ou uma variável com valor desconhecido?
Seria o amor um paradigma contundente
Ou uma teoria Marxista?
Seria o amor uma explicação Freudiana
Para a psicanálise amorosa
Ou seria só mais uma explicação Platônica
Para o inexistente?
O amor é inexplicável,
Porém por todos conhecido.
É uma religião para quem ama
E uma hipocrisia para quem sofre por ele.
É a dicotomia da vida,
O ódio e a felicidade,
O viver e o crescer,
O nascer e o morrer.
O amor pode ser mórbido para uns,
Mas pode ser agradável para outros.
Pode ser Platonismo ou Empirismo,
Pode ser real ou irreal.
O amor é o filho que nasce,
A grávida e sua gestação.
O amor é a vida e a morte,
É desgraça, é salvação.
O amor é a vida do homem,
Seu trabalho, sua diversão.
O amor é uma grande mensagem
Para quem a credita em perdão.
O amor é o nosso alimento,
Nosso canto, nossa gratidão.
O amor é também sofrimento,
Pois machuca sem compaixão.
Seria o amor o nosso viver
Ou apenas parte de nossas vidas?
Seria o amor a certeza e a incerteza
Ou somente riqueza e pobreza?
Seria o amor a luta de Marx pela justiça
Ou a luta de Freire pela educação?
Seria o amor os quatro Evangelhos
Ou os Salmos do Rei Salomão?
E então, o que é o amor?
Um sentimento, uma paixão,
O inexorável sem razão,
Um sentimento bonito,
No entanto, sem explicação.
É uma incógnita da vida,
A variável da equação,
Um paradigma sem regras,
Os Salmos do Rei Salomão,
Um sentimento...
É Freire e a educação,
É Marx com a luta de classes,
O mundo de idéias de Platão.
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA
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