domingo, 24 de abril de 2011

DUELO


Gerson F. Filho


Então o clamor se desnudou.
E o sorriso assim se perdeu,
Como antagônico naufragou.
Mesmo opondo-se morreu.

Paradoxo não me abrace!
Odeio amando essa agonia,
Que sempre surge no dia,
Na luz da noite o disfarce.

Prumo! Dê o seu momento.
E se for por um argumento?
Que me abrace a solidão.

Amei toda a controvérsia.
Para fugir da dependência,
Esqueci por aí meu coração.



Obs: Imagem enviada pelo autor.