domingo, 23 de janeiro de 2011

UM TEMPO PARA APRENDER


Célia Cavalcanti
(cglcavalcanti@terra.com.br)


Nem sempre é compensadora a doação... Muitas vezes experimento me dar por completo, indo além de todas as minhas forças, chegando quase ao impossível... E no fim da tarefa cumprida, nenhum gesto, nenhum reconhecimento, nenhuma palavra de estímulo, nem mesmo um “obrigado”... A sensação que se tem nítida é de que se é realmente “servo inútil”... Mas há um truque que me foi ensinado e que nessas horas me sustenta : fazer as coisas não pelas pessoas, mas por amor... Colocá-lo em tudo que se faz, pois é a única coisa que fica. Isso sim é um gesto de inteligência, isso é compensador.


Obs; Imagem enviada pela autora.