domingo, 16 de janeiro de 2011

O MARUJO

João Batista Pinto
(melopintoneto@uol.com.br)


Certa noite, sonhei que estava em Rogova. Atravessei, como andarilho, terras que me levaram a Naryan Mar. Singrei todo o mar de Barrents e aportei em Lobovka. Em cada porto, amei escandinavas, que me olhavam como se eu fosse alguém perdido na memória. Mas foi na ilha de Hitra que construí, com pesadas dores, o futuro dos deuses. Eu e Odda.