terça-feira, 30 de novembro de 2010

A FLOR DO POETA


Vilmar Locatelli
( vlocatelli@hotmail.com)


Suspiros molhados com lágrimas doces de
Esperança lindas,
Fecundam férteis nos corações sensíveis
Saudades infindas.

Desejo de um novo, de novo tempo de
Calor com flores,
Nos campos tristes, apanhadas ao sereno
De um novo dia.

Queria sentir em perfume suave
Amores, odores
Sentimentos puros, meu ar dos campos
Verdes paixões.

Brincando inocente por entre pétalas
Coloridas, vidas,
Encontrei a rosa mais meiga
Escondida, brilha.

Te toquei com carinho temendo os
Espinhos, pureza,
Me envolvi em teus encantos nos
Cantos, serenos.

Recostada ao peito em tudo ilusão
Amor-perfeito,
Te guardo em segredo meu erro meu
Medo, canção

São pássaros errantes passos meus
Teus de amor.
Voei pelos desertos, nos campos, relvas
Sem as flores.

Triste caminho caminhar nos trilhos,
Ardendo em chamas
Um peito poeta fecundo em saudades
Sensíveis e lindas.