domingo, 14 de novembro de 2010

ANTÔNIO CAMPOS



João Batista Pinto
(melopintoneto@uol.com.br)


Ali, repousa e dorme.
Sonha entre lajedos,
Rochas antigas e polidas,
Cascalhos e cristais.

Seguiu, andarilho da fé,
A ouvir sonatas,
A procurar seu coração perdido,
Encrustado no chão.

Será o seu coração aquele fóssil,
Oculto na ramagem das lembranças,
No calcário fugidio dos apelos?

O espelho do regato lhe diz tudo.
Diz de campos perdidos na memória,
Da flor que adormeceu naquele dia.