segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ZILA MAMEDE



João Batista Pinto
(melopintoneto@uol.com.br)


Despeço-me de mim.
Visto-me de espumas,
Misturo-me submersa
Ao sal, às conchas, aos sargaços,
A ouvir o acalanto de sereias.

O que ficou em minha cidade,
O que ficou de mim,
Em prosaicos queixumes,
Reparto com os meus amigos.

Livre sou, livre estou
Em antigas viagens submersas
E indiferente ao ardente sol,
Hei de curtir as alegres lembranças.