segunda-feira, 20 de setembro de 2010

TEXTO DE PAULA BARROS



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( mpaula26@hotmail.com)


Dizer que o silêncio do outro fala, até acho que fale. Mas não posso dizer que eu entenda, eu nunca entendo.

Para mim fica sempre soando como abandono. Como quem ficou chateado comigo. Como se eu tivesse feito algo que magoei.

É um sino torturante, a badalar meus fantasmas que morreram envenenados pelo silêncio.


Obs: Imagem da autora.