(resomar)
Na espera do engano
registro o golpe de palavras armadas,
deslize de sentimentos confusos,
murmúrios entregues aos que não conseguem enxergar a transparência de açoites envernizados no suor de passos sonolentos...
Tudo não passou de uma armadilha degustada no frio faminto,
corpo trêmulo imerso na armadilha amarelada de razões inexplicáveis,
grito silencioso estampado nas cicatrizes da solidão...
Na espera do (des)encontro um azul desnorteado paira em teu olhar,
secretos pensamentos,
inquietude pulsando em tuas emoções,
terra invadida no pranto trêmulo,
ecos de um coração a suplicar justiça!!!
Já é hora de colher as sementes salpicadas de lama...
Já é hora de sobrevoar teus receios,
carregar a fragilidade e a lágrima que não se cansam de percorrer o labirinto da dor...
18.09.2010 – 21:18h