segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CHUVA E CHEIA



Odete Melo de Souza (*)


            A NATUREZA com seu peculiar comprometimento, seu imprevisto, sua surpresa, seu benefício, seu prejuízo é a grandiosidade do TODO-PODEROSO e a obra prima da CRIAÇÃO.
            Na época da SECA todos reclamam do calor, da quentura, da falta do precioso e indispensável líquido – A ÁGUA.
            Todos desejam essa dádiva divina, mas esperam que ela venha de forma suave, moderada, benfazeja e regular.
            O Criador que tudo controla e dispõe, usa do seu poder na distribuição das potencialidades na NATUREZA.
            Ultimamente a população do nordeste brasileiro, sobretudo Pernambuco e Alagoas sofreram amargamente uma cruel enchente, destruindo cidades quase totalmente, como Palmares, Barreiros, Água-Preta, Correntes, Bom Conselho e outras.
            O sofrimento dos moradores daquela região é indescritível.
            Muitos perderam quase totalmente os seus pertences e alguns a própria vida.
            É triste, é doloroso ver a situação daqueles lugares, com suas residências, escolas, lojas, igrejas desabadas e quase sem esperança de uma reconstrução.
            Falta tudo para as vítimas da cruel e desoladora catástrofe: água, alimento, remédio, vestuário, calçado, abrigo...
            Os poderes públicos estão se empenhando para milagrosamente resolver, ou pelo menos amenizar, aquela situação de pavor e dor.
            Há casos em que a cidade tendo sido totalmente destruída, só há possibilidade de reerguê-la em outro lugar. A calamitosa situação está a reclamar de Deus não somente o poder, mas a misericórdia. Aguardemos a bondade do Onipotente.
            Que as chuvas sejam distribuídas benfazejamente, trazendo benefícios para todos, quer na agricultura, na saúde, na vida, enfim.
            E por que esse desequilíbrio na distribuição das chuvas? O Criador não quer o mal para ninguém. Tudo que ELE permite tem o seu santo objetivo. Aguardemos uma nova fase de chuvas regulares e assim poderemos nos alegrar e vivenciar dias normais e esperançosos.
            A Deus nada é impossível.
            E graças a ELE estamos presenciando a mais linda e benéfica ajuda dos irmãos que não foram atingidos pela tragédia da cheia.
            Donativos vários tem chegado generosamente de muitos lugares para ajuda aos necessitados.
            Que a SOLIDARIEDADE cresça grandiosamente nesses dias que se seguem para alivio dos sofredores, vítimas de tanto pesar.
            Aguardemos uma fase de restauração em todas as cidades atingidas pela tragédia provocada pelas chuvas.
            Precisamos de muita paciência e esperança e vamos pedir ao Pai dos Pobres e Sofredores que nos dê o consentimento paterno.
            SOLIDARIEDADE HUMANA!... MISERICORDIA DIVINA!...
 

(*) Autora do livro - Retalhos do Coração.