Tenho que chorar sozinho
no silêncio do meu quarto
nas altas horas das noites de abandono.
Estou só no mundo
vendo diante de mim
tantos problemas sem aparente solução
que parecem superar e minar todas as minhas forças.
Perdi a conta das vezes
que esperei alguém que percebesse a minha dor.
Tantas pessoas por perto
e sinto a tristeza de não ter ninguém próximo.
Percebo portas fechadas,
janelas entreabertas,
desejos sufocados,
pouca luz e muita trevas.
Um dia, mais outro dia,
uma esperança,
um sonho,
um novo amanhã.
( 01.0.2010 – 21:51h – Caxias/MA)