José de Alencar Godinho Guimarães (*)
jfdelvitoralencar@hotmail.com
Nessa inquietude
Busco uma razão,
Saio vagando,
Procurando um bem
Que me faça sorrir
Ou agir melhor,
Que me torne poeta
De palavras mágicas
Rimadas com a desilusão,
Enfeitando o feio da vida
Para suportar a solidão.
Me encontro incapaz,
Soluçando horrores
E chorando o desespero,
As palavras não surgem,
Fogem,
São pobres,
Sem nexo,
Fico intranqüilo,
Sozinho em meu mundo
Lembrando o menino que fui
Sonhando ser poeta.
(*) Professor da Rede Pública Municipal de Santarém
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA