Odete Melo de Souza *
2010, ano em que a população, em quase toda a sua totalidade, mais uma vez, se envolve nos ardores da eleição.
Votar é algo dominante para a grande maioria. Enfim, VOTAR é a primeira arma do cidadão, conforme o papa jurista brasileiro, Rui Barbosa. E ainda acrescentou: com o voto vencereis. O Brasil sois vós.
As mudanças, a permanência e a expectativa eleitoral, além de realidade rotineira, implicam em necessidade cívica.
As atividades que sustentam os empreendimentos eleitorais deveriam ser imbuídos de honestidade, verdade, puro idealismo, autenticidade, enfim, de tudo aquilo que realmente fosse proveitoso e útil para toda a população.
Entretanto, o que observamos é justamente o inverso.
O interesse político e eleitoral é pessoal, visando vantagens pessoais e vizinhas, num arrojado agir de insensatez, ineficácia e incompetência.
As promessas políticas são evidentemente estruturadas em mentira, falsos ajustes e demasiada inutilidade e prejuízo.
Entre nós, no terreno das coisas públicas, a mentira constitui o instrumento por excelência na soberania nacional. Pois, se no Brasil a política é feita no porão da mentira, lugar escuro das baixezas, vergonha, contrabandos, é assim que uma nação apodrece.
E quando isso acontece quem são as vítimas? Não são as classes ociosas, parasitárias, estéreis e sim as classes de que se formam o tecido celular da comunidade.
Que bom seria se os planos eleitorais fossem elaborados com lisura, honestidade, visando realmente uma concretização séria, importante e verdadeira de felicidade para todas as pessoas.
Que a humanidade fosse beneficiada com todas as vantagens sociais, econômicas, humanas e fraternas.
Que todos desfrutassem dos dons e bens agraciados generosamente pelo Criador e tão justos e necessárias a uma vida digna e merecedora.
Enfim, seria uma vivência celeste em nossa TERRA.
E é exatamente este o pensamento Onipotente direcionado sabiamente para todos os homens em sua admirável vida e luta.
Que ELEIÇÃO fosse sinônimo de HONRA, “a honra é ainda mais obrigatório nos que representam nações do que nos que só representam a si mesmos.”
Cada povo tem a sua maneira de ser grande.
Não deixemos o Brasil apodrecer.
E que a nossa autêntica realidade resplandeça qual o mais majestoso ícone de HONRA!... HONRA!... HONRA!...
Que a eleição de Caruaru, Pernambuco e todo o Brasil traduza e engrandeça toda a magnificência de um povo.
* Autora de Retalhos do Coração