Edilberto Sena
(edilrural@gmail.com)
Finalmente é anunciada a inauguração do restaurante popular em Santarém. Caso não surja novo contratempo que obrigue novo adiamento, será no dia do aniversário da cidade, em junho próximo. Que ninguém pergunte por que foi tão demorado o cumprimento da promessa. Se a cooperativa de criação de galinhas caipiras, que foi criada dois anos atrás, tivesse mantido a criação, hoje teria mais de 10 mil galinhas caipiras a espera do falado restaurante popular.
Mas voltando à anunciada inauguração, a informação que chega é de que serão beneficiado, trabalhadores formais e informais, aposentados, estudantes, moradores de rua e outros semelhantes. Não foi dito quais os critérios de identificação dos beneficiários. Nem foi dito ainda qual será o preço do prato feito. Mas pode-se bem imaginar o tamanho da fila, cada dia, para comprar um almoço, pois, além dos beneficiados residentes em Santarém, cada dia são centenas de visitantes que chegam em dezenas de barcos das comunidades rurais e Municípios vizinhos.
Se o preço corresponder ao tipo de restaurante popular e se o cardápio foi bem feito, não há dúvida que a concorrência será grande. Haverá cozinha e cozinheiros em quantidade suficiente? Outra questão que preocupa quem olha lá para a frente é: como levou tanto tempo para aparelhar um prédio já existente e como será inaugurado tão próximo das eleições, será que depois de outubro o restaurante popular vai funcionar todos os dias? Até quando ele vai funcionar?
Esse tipo de serviço popular em si, é uma bênção, os pobres da cidade e da região agradecem. Mas como há um ditado que diz que alegria de pobre dura pouco é que se tem essas preocupações. Deus queira que o restaurante popular tão sonhado consiga oferecer um serviço de qualidade, barato e duradouro. Oxalá!