Rivkah Cohen
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Houve quem a visse se debater,
tentando resistir, viver
e achasse canalhice
essa sua forma de ser.
Ignorando sua mágoa,
apontando a tentativa de florescer,
como falha, deixou escrito sua praga..
Plasmou! Desejou! Quis ver
a falência de seus órgãos!
E quem já se sentia sozinha,
ouvindo esse desejo cheio de ódio
e adrenalina,
começou a adoecer..
Por onde anda o viajante
que plasmou e seguiu adiante?
Venha ver seus galhos!
Mesmo floridos caem
sob peso do sofrer!
Ah andante,
por mais que lhe chamem,
não conseguirá ir muito longe!
Carregará o peso de ter matado em vida
uma árvore toda florida
cujo único desejo era dar sombra para você..
Obs: Imagem da autora.