terça-feira, 8 de dezembro de 2009

TEXTO DE PAULA BARROS

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Noites sem fim. Onde palavras desfilavam em minha mente, rebolando ao som de sentimentos inexplicáveis, derramando pelas pontas dos dedos elogios inacabáveis. Ah, sentimento, não cansas? Por que não me largas? Ou serei eu que preciso desse sentir? Esse sentir que me torna viva. Recheada de clorofila, com uma seiva colorida e perfumada injetando ânimo no viver. O que sinto são como raízes que crescem misturando-se às minhas raízes, fortalecendo a minha estrutura, alimentando minhas belezas, dando frutos. Permuto o meu gás carbônico com o seu oxigênio e me transformo, florindo, frutificando.


Obs: Imagem enviada pela autora.