Therezinha Paiva13.11.2009
Importante conhecer o pensamento de muitas e muitas pessoas.
Quanta luz, quanta alegria e quanta sabedoria nos acrescenta.
Durante anos e anos fiquei ligada a textos jurídicos e não me sobrou tempo para ler, apenas ler o que pelo mundo era escrito. Noticiários, jornal e textos jurídicos, minhas leituras e fonte de conhecimento.
Ganhei um livro [2º volume] de um escritor brasileiro e dei asas à minha imaginação. Que bela mensagem me foi passada! Comprei o volume 1, ainda melhor.
Personagem principal questiona os valores da vida e a importância do senso de família, amizade, solidariedade, dever, relacionamentos humanos...
Hoje li sua interpretação do “Sermão da Montanha” escrito por quem ele chama de “Mestre dos Mestres”.
Questiona:
· Onde estão os verdadeiros humildes? Onde estão os que reconhecem a sua insensatez, pequenez, fragilidade, os que combatem o orgulho?
· Onde estão os mansos, os flexíveis, os que lapidam a irritabilidade e ansiedade, os que agem com brandura quando são contrariados ou frustrados?
· Onde estão os que apaziguam as águas da emoção? Onde estão os mestres em resolver conflitos interpessoais? Onde estão os que protegem, se entregam, reconciliam, acreditam?
E, depois, afirma:
· Ninguém muda ninguém.
· Quantas feridas causamos e que nunca admitimos ter causado?
· Esperar muito dos outros é um barco furado.
Ainda aparece a pergunta:
· O que eu poderia ter feito por meu filho e não fiz?
Mesmo para quem não é cristão como vale o Sermão da Montanha de Jesus. Sem a fala religiosa, para mim, o texto cresceu muito. Em cada uma das afirmações, da forma como foram colocadas pelo Cury, cresceu para mim o texto. Jamais o sentira como hoje o senti. Reli e reli.
Bateu a saudade e um sentimento de culpa pela minha ausência prolongada em um grupo que me recebeu com tanto carinho.
Se gostarem do que aí está, façam um reflexão.
Um abraço e o meu carinho,
